O marketing digital progrediu muito em 2017, o lançamento de inúmeras campanhas que exploraram de forma muito inteligente as ferramentas disponíveis na internet foram realmente notáveis. Realizando uma análise de mercado atual e projetos em desenvolvimento, foi possível constatar algumas tendências para 2018 a respeito do que será inserido pouco a pouco no mercado digital.
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Realidade Aumentada
O uso de realidade aumentada não é novidade, uma vez que tem sido utilizado muito fora do país. Aqui no Brasil ainda existem poucas marcas com campanhas que utilizam este recurso, tão interativo e apreciado por consumidores.
Algumas empresas têm utilizado essa tendência para propor proximidade com o público. Como no caso da Faber Castell, que lançou em janeiro de 2017 a campanha “A Floresta Sem Fim”. Ela tem como objetivo destacar os lápis ecológicos desenvolvidos pela marca. Ao adquirir a caixa de lápis e baixar o aplicativo da campanha, por meio de realidade expandida pela câmera do celular vemos que o lápis se transforma em um animal da fauna brasileira. “Hoje toda criança tem acesso à tecnologia. Abraçamos essa nova realidade e criamos um game que usa realidade aumentada para mostrar que dentro de cada Ecolápis Faber-Castell existe um bicho que você ajuda a preservar”, disse Rafael Donato, vice-presidente criativo da David, em comunicado à imprensa.
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Inteligência Artificial
A tecnologia tem registrado grandes avanços nos processos de IA, e obviamente que a publicidade tem usufruído destas novas tendências. Como uma campanha realizada em Londres destinada a uma marca de café, os totens espalhados pela cidade apresentavam imagens diferentes para reações diferentes vindas das pessoas que paravam para observá-lo.
Em setembro de 2016 o trailer do filme “Morgan” foi desenvolvido por uma máquina com inteligência IA. O filme relata a história de uma máquina que adquire habilidades humanas e sai fora de controle. Para a produção do trailer foi exposto a máquina 100 filmes de horror com cenas clássicas para que ela captasse a sensação do que é medo.
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Omnichannel
A jornada de compra deixou de acontecer diretamente no ponto de venda há bastante tempo. A internet possibilitou a informação e principalmente a comparação entre canais de distribuição. Estar online é pré-requisito básico para sobreviver no mercado atual.
O conceito omnichannel propõe a interação do físico com o meio online fazendo com que o consumidor pense de maneira simplificada e se sinta à vontade em consumir em ambos canais. O Boticário recentemente comunicou a imprensa sobre sua nova loja que revoluciona o esquema de varejo no Brasil. Ao entrar na loja O Boticário o cliente é recepcionado pela vendedora que já possui diversas informações sobre o consumidor, referente a nome, idade, aquisições antigas, entre outras especificações. O projeto tem como objetivo um atendimento totalmente personalizado e direcionado ao público, mantendo maior assertividade no atendimento e fechamento de vendas.
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Marketing de Experiência
Muito utilizado a uns 5 anos atrás, o marketing de experiência está voltando a fazer parte da obrigatoriedade das marcas em causar momentos únicos e memoráveis aos seus consumidores.
Com a questão do interativo se espalhando muito rapidamente em 2017 e com projeções absurdamente gigantes para 2018 o marketing de experiência vem com muita força proporcionando aos clientes a chance de participarem de algo, construírem algo junto com a marca. A tendência agora é unir o online e off-line em uma mesma campanha sensorial.
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Chatbot
No ápice da automação com uma inclinação à IA, os chatbots são a grande tendência em softwares que funcionam dentro de aplicações de mensagens. “Eles são serviços baseados em regras e (às vezes) inteligência artificial, onde você pode conversar e interagir através de aplicações/aplicativos de mensagens. Podem ser baseado em regras (comandos específicos) ou em inteligência artificial (aprende e entende linguagem natural / aprende com o tempo e com outros serviços/ Machine Learning).” declara Chatbotsbrasil .Diversas marcas têm utilizado esta estratégia pois é um grande passo a proximidade com o cliente, uma vez que ele pode falar diretamente com a marca e ela o responde. É o estágio final de conceder identidade à algo.