Demorou, mas chegou! A partir de maio/21, fatores como velocidade de carregamento, responsividade mobile e navegação segura serão essenciais para um bom ranqueamento no buscador. Essa é a proposta do Page Experience, o novo algoritmo do Google que promete sacudir as estratégias de SEO convencionais.
Caso ainda não saiba, a experiência do usuário (no inglês user experience “UX”) é um conjunto de parâmetros relacionados à interação do usuário com um determinado produto ou serviço, cujo resultado pode gerar uma percepção negativa ou positiva. Esse termo ficou popular em 1988, com a publicação do livro “The Design of Everyday Things”, de Don Norman.
O Page Experience traz uma série de regras que afetam, não só a experiência do usuário em páginas na internet, mas na leitura de outros algoritmos. Tais mudanças irão impactar diretamente no posicionamento, e consequentemente, na visualização e conversão de aplicações web.
Quais são as métricas do Google Page Experience? O que considerar e quais os desafios na implementação desses fatores? Como faço para otimizar meu site para o novo algoritmo do Google? A resposta a essas e outras perguntas você confere logo a seguir.
O que é o Google Page Experience
Como promover aos usuários experiências positivas nos sites onde navegam? O fluxo de navegação conduz facilmente o usuário ao seu objetivo? Apesar do conteúdo ainda ser um dos fatores mais importantes de ranqueamento no Google, com o avanço da tecnologia e mudança de comportamento do consumidor, viu-se a necessidade de avaliar outras variáveis.
O Page Experience foi criado para ampliar o olhar do Google frente às questões de usabilidade e navegação, priorizando aplicações que promovem uma experiência positiva, em detrimento de sites confusos, lentos, sem identidade e interatividade lenta. Para tanto criou as chamadas Core Web Vitals (Métricas essenciais da web), que inclui:
LCP — Largest Contentful Paint: avalia a responsabilidade das páginas, e o tempo de carregamento de áreas com maior conteúdo, incluindo textos e imagens.
FID — First Input Delay: preocupa-se com os pontos de interatividade entre aplicação e usuário.
CLS — Cumulative Layout Shift: visa manter a estabilidade visual da página.
Google Page Experience e as novas métricas de ranqueamento
Páginas compatíveis com todos os tipos de dispositivos móveis (mobile friendliness) e navegação safe-browsing, livre de agentes maliciosos como malwares e phishing são fatores que possibilitam uma navegação fluida e segura. Por priorizarem a experiência do usuário, tais práticas se encaixam no Core Web Vitals e continuam valendo.
Confira agora as novas métricas e saiba como se preparar para alcançar um bom posicionamento no buscador:
CLS (Cumulative Layout Shift)
Páginas repletas de anúncios, mensagens que pipocam na tela e botões flutuantes são mudanças que interferem no padrão de layout convencional, e dificultam a boa experiência. Para evitar essa instabilidade enquanto o site carrega, o Page Experience traz essa métrica.
As mudanças repentinas no posicionamento dos conteúdos são inconvenientes, e muitas vezes impedem o usuário de ler um artigo ou finalizar uma compra. Sendo assim, o Google estipula que para assegurar uma boa experiência ao usuário, o LCP precisa estar abaixo de 1,0.
O que pode ser feito para alcançar tal resultado? Uma dica é construir o layout com espaços predefinidos para a inserção de anúncios. Além disso, é preciso ficar atento ao tamanho e largura das mídias, padronizar é a melhor solução. Desta forma, ajudará o navegador a antecipar o espaço a ser utilizado, enquanto carrega a página.
Agora é para os devs! Outra dica valiosa é inserir o atributo font-display: swap no CSS, que possibilita que o conteúdo seja carregado previamente com uma fonte padrão.
LCP (Largest Contentful Paint)
Quanto tempo leva para o conteúdo aparecer totalmente? O LCP mede o tempo de carregamento de todo o conteúdo visível de uma página. O Google Page Experience avalia que para promover uma experiência positiva, o conteúdo deve começar a carregar em até 2,5 segundos.
O que mais pesa em uma página são as mídias e os scripts. Para melhorar o tempo de carregamento de uma página, vale a pena ficar de olho no formato das imagens. Estão surgindo opções mais leves, que não comprometem a qualidade.
Além disso, há uma série de boas práticas que devem ser implementadas, tais como:
- Utilize o carregamento de imagens lento (Lazy Loading), que mostra a mídia conforme o usuário rola a página. Desta forma, o usuário não precisa esperar que todas as mídias carreguem para interagir na página e visualizar o conteúdo.
- Aposte em cache e pré carregamento (hash) de conteúdo, assim como aplicações CDN (Content Delivery Network).
- Caso seu site esteja em uma hospedagem compartilhada, mude agora!
FID (First Input Delay)
As pessoas conseguem interagir na sua página? O FID mede o tempo de resposta a um comando do usuário, que pode ser desde adicionar itens ao carrinho até enviar formulários. O page Experience determina que cada interação deve acontecer em menos de 1000 milissegundos.
Para assegurar um bom FID, recomenda-se usar o cache do navegador, o protocolo HTTP/2, comprimir arquivos e reduzir ao máximo as extensões JS e CSS, assim como evitar carregar Javascript nos momentos de interação entre usuário-site.
Como se preparar para a chegada do Page Experience?
Há uma série de estratégias, extensões e ferramentas de SEO que podem te ajudar a preparar seu site para a chegada do Page Experience. Google Search Console, Google PageSpeed Insights, Lighthouse, Chrome UX Report e a extensão Web Vitals são algumas dessas possibilidades.
Contudo, uma boa saída é recorrer a uma Agência de Marketing Digital focada em SEO e performance, como a Integração Digital. Com um amplo leque de clientes, dispomos de uma equipe de especialistas, antenados e capacitados no que há de mais moderno em estratégias de SEO. Entre em contato e saiba mais.