As medidas restritivas adotadas durante a pandemia geraram impactos na economia, mudanças que afetaram principalmente os comércios, e a tecnologia se tornou uma das grandes aliadas para amenizar essas perdas. Com as pessoas mais conectadas na internet, o que era físico se transformou em online, trazendo uma tendência de consumo que movimentou o mercado.
Mesmo antes do Covid-19 as expectativas de compras pela internet já eram grandes, no entanto, devido ao isolamento social o ritmo de crescimento para o comércio eletrônico acelerou. Pessoas que não se viam comprando pela web foram levadas a fazer, visto que shoppings, restaurantes e lojas tiveram que fechar as portas.
A pergunta que todos fazem é: essa tendência de consumo vai permanecer? Acompanhe o texto e confira:
Mudanças no estilo de vida e a tendência de consumo
Com o home office, as pessoas passaram mais tempo em casa do que nunca, especialmente durante o auge da pandemia. Todos foram forçados a se ajustar à nova rotina, provocando mudanças comportamentais que impulsionaram o mercado com a criação de novos modelos de negócios, como o delivery, por exemplo.
Um estudo da Infobase Interativa revela o comportamento dos clientes:
- 13% dos consumidores brasileiros realizaram a sua primeira compra online durante a pandemia;
- 1/4 da população do Brasil passou a dar preferência pela compra online;
- Mais da metade dos brasileiros estão consumindo mais conteúdos pela internet.
O e-commerce cresceu de forma expressiva durante a pandemia. Isso porque, em 2020, os consumidores buscaram manter o distanciamento social e se voltaram para as opções online como uma solução para suprir suas necessidades. De muitas maneiras, o comércio eletrônico oferece uma alternativa mais conveniente de fazer compras.
De acordo com os dados do indicador de e-commerce da Câmara Brasileira da Economia Digital e da empresa Neotrust, no ano de 2010, esse tipo de comércio alcançou R$ 15,4 bilhões em vendas. Já em 2019, havia crescido quatro vezes mais, fechando o ano com R$ 61.9 bilhões.
Porém, foi com a pandemia que o e-commerce brasileiro chegou a números recordes de R$ 115,3 bilhões em vendas. O que representa um crescimento de 122% se comparado ao ano anterior.
Neste cenário, o que se espera para o futuro é uma tendência de consumo cada vez mais engajada no ambiente digital. Porém, é preciso destacar que apesar das mudanças algumas vão desaparecer, outras serão permanentes e podem se transformar ao longo do tempo. Por isso, as marcas, negócio e comércios preparam-se para essa tendência de consumo aplicando algumas novidades:
- Marcas que antes terceirizaram seus serviços de entrega (Rappi, iFood e UberEats), podem investir no desenvolvimento de seus próprios serviços de entrega internos;
- Os comércios que tradicionalmente eram estabelecimentos fisicamente, migram para a web através do o e-commerce para ter uma presença online mais abrangente;
- As empresas podem precisar adotar horários de trabalho flexíveis;
- Novas formas de pagamento, como whatsapp, pix e outros, com transações menos burocráticas;
- Os negócios devem considerar a implementação de estratégias de comunicação, como dar aos consumidores ideias sobre como usar seus produtos em casa, por exemplo.
A chave para saber quais atitudes e comportamentos serão permanentes após a pandemia é manter continuamente o foco no consumidor, adaptando-se aos seus hábitos e estar atualizado para atender suas demandas.
Por outro lado, alguns consumidores não mudam
Embora 2020 tenha trazido até agora grandes mudanças no comportamento do consumidor, não se pode ignorar que muitos consumidores realmente não mudarão seus hábitos e irão voltar às suas rotinas habituais como antes.
Isso é particularmente relevante em setores mais tradicionais, como o bancário. Apesar do crescente uso de aplicativos, principalmente os que fornecem serviços financeiros como os dos bancos, há uma parcela da população que não se sente segura em fazer uso deste tipo de tecnologia.
Neste sentido, é importante que as marcas tenham cuidado para não exagerar com mudanças radicais em suas interações com os clientes. Do contrário, podem frustrar os consumidores que demoram mais para se adaptarem à nova realidade pós-coronavírus.
O melhor está por vir
Aos poucos a economia retoma seu ritmo e a esperança de vacina fica cada vez mais próxima. Por isso, talvez podemos até dizer que o pior já passou ( ou está passando!). Contudo, não há como não notar os rastros deixados pela COVID-19. Mas, o momento agora é de recomeçar.
Para empresas em todos os setores – não apenas aqueles que foram mais atingidos – agora é hora de começar a pensar sobre como os negócios devem ser conduzidos de forma diferente na era pós-pandemia. E a Integração Digital com toda sua expertise está pronta para te ajudar neste processo.
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