Antes de mais nada, você deve saber que SEO é a sigla para Search Engine Optimization, ou Mecanismo de Busca, em tradução livre. Basicamente é uma série de técnicas aplicadas em sites e páginas de conteúdo, com o intuito de influenciar os algoritmos dos motores de busca (Google, Yahoo! e Bing) e definir seu posicionamento orgânico em uma página de pesquisa, para determinada palavra-chave.
Tal prática melhora as chances de um site aparecer gradativamente nas primeiras páginas, além de aumentar consideravelmente seu tráfego. Mas, quando surgiu o SEO?
Acredita-se que o termo SEO tenha ganhado vida no livro Net Results (1997), de Bob Heyman, Leland Harden e Rick Bruner. Os escritores afirmam que a expressão surgiu em uma discussão a respeito do posicionamento do site da banda Jefferson Starship.
Eles notaram que quanto mais vezes a palavra-chave aparece na página, melhor é sua posição nos mecanismos de busca. Com isso, a estratégia de SEO ficou conhecida como a repetição de palavras-chave no conteúdo.
Search Engine Land
O Google foi criado por Larry Page e Sergey Brin (1997) para ser uma ferramenta de busca em larga escala, com o propósito de tornar a internet mais organizada. Sendo assim, usa a estrutura de links para definir a relevância dos resultados, de acordo com as buscas dos usuários. Seguindo essa lógica, conteúdos com maior reputação e mais confiáveis são exibidos primeiro. Essa classificação recebeu o nome de Pagerank.
Com o passar dos anos, as técnicas de SEO foram sendo aperfeiçoadas. Hoje não basta mais bombardear um conteúdo com a palavra-chave, mas é preciso explorar estratégias de Link Building entre outras práticas com o objetivo de melhorar a avaliação do site como um todo no PageRank. Confira a seguir alguns fatores fundamentais no processo de funcionamento do Google.
Quando um conteúdo é publicado na internet, ele só passa a ser exibido na página de pesquisa assim que os motores de busca realizarem o rastreamento e indexação desta página. Continue lendo e entenda mais a fundo como funciona cada um desses itens:
Assim que o conteúdo é publicado, ele precisa ser reconhecido pelos algoritmos do Google. Esse rastreamento é realizado de tempos em tempos, e visa identificar as novas páginas e enviá-las ao índice do buscador. Os robôs (Googlebot) atuam junto aos algoritmos na priorização e indexação das páginas, que também consiste em validar novas URLs e qualquer alteração realizada.
Depois o conteúdo e as imagens são indexados pelos buscadores, processo em que os algoritmos leem todas as informações presentes nas páginas rastreadas e as inclui no seu índice. Desta forma, os motores de busca conseguem identificar os resultados mais significativos para serem exibidos na página de resultados, assim que é feita uma pesquisa.
O Google se baseia em 200 fatores de ranqueamento para determinar a página mais relevante para cada busca realizada. Mas, isso só é possível com a ajuda dos seus algoritmos, que funcionam como verdadeiros filtros.
Com o intuito de melhorar cada vez mais os resultados apresentados, os algoritmos estão em constante atualização. Confira abaixo todas as versões já lançadas até os dias de hoje:
Considerada a propulsora do SEO, assim que lançada a Florida varreu entre 50 e 98% dos sites listados anteriormente nas buscas. As páginas de afiliados foram as mais impactadas pela atualização do algoritmo, já que praticavam keywords stuffing — domínios de palavra-chave exata e com uma rede de links com destino para a home do site.
Direcionando o olhar para o conteúdo publicado nos sites, o Panda afetou cerca de 12% das páginas presentes na rede. O algoritmo tinha como propósito penalizar destinos com conteúdos de baixa qualidade, cópias ou que abusavam dos anúncios. Após 27 atualizações, nasce o Panda 4.2, que apesar de ser apenas uma atualização de banco de dados, varreu muito conteúdo ruim da internet.
Com o intuito de conter o excesso de otimizações no conteúdo, o Penguin impactou por volta de 3,1% dos resultados de buscas em inglês. Ele identifica e penaliza sites que usam de black hat e keyword stuffing como forma de melhor sua posição na página de resultados. Assim como o Panda, o Penguin passou por várias atualizaçõe até sua versão 4.0 (2016).
Com o intuito de tornar os resultados de busca mais próximos do que o usuário realmente deseja, o Hummingbird deixou de tomar como base apenas a palavras-chave. A partir de 2013, o Google passou a considerar o universo semântico do qual faz parte o termo pesquisado, incluindo sinônimos e contextos. Além de itens mais complexos, como a localização do usuário e pesquisas anteriores.
Como uma forma de tornar a web mais segura, o Google adotou o padrão HTTPs como um fator de ranqueamento. Sites com certificação SSL têm suas informações criptografadas, impedindo que seus dados sejam identificados, caso sejam interceptados.
Para garantir uma experiência de qualidade em dispositivos móveis, o Google lançou o Mobilegeddon (inspirado no filme Armageddon, já que os especialistas acreditavam que iria causar forte impacto). No geral, a atualização passou a priorizar sites amigáveis para motores de busca nas pesquisas realizadas em dispositivos móveis.
No ano seguinte, o Google lançou uma atualização mobile friendly, que gerou baixo impacto. Acredita-se que porque grande parte dos sites já eram adaptados.
Para tornar a entrega de resultados mais relevante, o Google incorporou ao seu algoritmo, em 2015, um sistema que utiliza de machine learning e inteligência artificial para ajudar a interpretar as solicitações: o Rankbrain. Considerado, pelo próprio Google, o terceiro na lista de fatores de ranqueamento mais importantes, perdendo apenas para conteúdo e links.
Seguindo a leva das atualizações com foco em conteúdo, surgiu o Fred em 2017. Ele pune páginas com excesso de banners publicitários e conteúdo de baixa qualidade.
A Bidirectional Encoder Representations from Transformers, mais conhecido por BERT é a mais recente atualização do sistema de pesquisa do Google. Assim como o Rankbrain (2015), ele foi treinado para entender o contexto de frases e oferecer resultados que vão além das palavras-chave. O algoritmo aprimora a experiência do usuário nas buscas digitada e por voz, entregando resultados mais precisos.
A novidade afeta 20% das pesquisas dependendo do idioma. No Brasil, estima-se que uma em cada oito buscas seja influenciada pela IA. A atualização já funciona em mais de 70 países, incluindo o Brasil. Com o BERT os resultados serão entregues mais rápido, além de serem mais certeiros.
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Como dito antes, o Google utiliza cerca de 200 fatores de ranqueamento para priorizar os conteúdos na página de resultados. A seguir falaremos a respeito dos 10 mais significativos, confira:
Os buscadores querem apresentar resultados de sites com conteúdo único e de valor, por este motivo priorizam páginas com material autêntico e relevante. Afinal, de nada adianta exibir uma sequência de links com o mesmo conteúdo, sem oferecer diversidade ao usuário.
Um conteúdo é considerado confiável pela quantidade de vezes que ele é citado, formando assim sua reputação. Seguindo essa lógica, Larry Page criou uma métrica que analisa a qualidade e quantidade de links recebidos, atribuindo uma nota de 0 a 10. A esse modelo de medição se dá o nome de Pagerank, um dos fatores de ranqueamento mais importantes.
A autoridade de um domínio ou de uma página está diretamente relacionada a quantidade de vezes que ela é acessada, ao tempo de permanência dos usuários nela, seu índice no Pagerank, entre outros fatores. Quando maior for sua autoridade, melhor seu posicionamento no Google.
Outro item de alta relevância é a quantidade e a qualidade dos links que o seu site recebe. O Google analisa o assunto abordado, já que este deve estar diretamente relacionado a sua curadoria de conteúdo. Além da reputação do site linkado, que transfere parte da sua notoriedade para à página.
Quanto mais leve for a sua página, melhor posicionada ela será! Isso porque o Google prioriza a experiência entregue ao usuário, e o tempo de carregamento faz parte dos itens de navegabilidade. Sem falar, que garante mais tráfego para o seu site, já que as pessoas não irão desistir de acessá-lo.
Construir sites que entregam uma boa experiência ao usuário em diferentes plataformas faz parte das exigências do Google, desde 2015, para um bom ranqueamento em suas páginas de resultados. Por isso, é essencial priorizar um design responsivo, fora os outros benefícios que a prática oferece.
Como uma forma de incentivar a construção de uma web mais segura, o Google informou que os sites com certificado SSL e HTTPs ganham prioridade nas buscas. Com isso, as transações de conteúdo são criptografadas.
Para garantir um bom posicionamento nas páginas de resultados dos motores de busca é essencial saber trabalhar a palavra-chave de uma página. A mesma deve ser inserida em determinados lugares, como no título (title) e na descrição (meta-description).
O Google prioriza em suas buscas páginas que facilitam a navegação do usuário, oferecendo uma boa experiência. A usabilidade de uma site impacta diretamente no tempo de permanência, taxa de rejeição e número de visualizações.
Quando bem organizado, o conteúdo facilita a navegação no site. O usuário consegue encontrar tudo que deseja, reduzindo os níveis de frustrações. Por este motivo, que o Google analisa a arquitetura do site, ou seja a forma com que o conteúdo está organizado e atribui uma nota, com influência direta no posicionamento.
O Mobile First é um movimento do Google que teve início em 2017. Desde então, o vetor de prioridade de indexação inverteu e passou a priorizar sites pela sua versão mobile, ao invés da sua em desktop. Com isso, o buscador oferece as melhores posições para sites que proporcionam uma boa experiência de navegação ao usuário em dispositivos móveis.
Tal medida pode ser um inconveniente para o posicionamento orgânico (assim como para o tráfego) de sites que não rodam bem em dispositivos mobile. Contudo, o Google garante que todos os sites serão indexados, basta ter um conteúdo de qualidade. Como saber se o meu site está adaptado?
Uma forma é através da URL, que segue um padrão próprio para sites mobile (m.nomedoseusite.com.br). Sendo diferente para desktops (www.nomedoseusite.com.br). A aparência é outro indicativo. Caso o conteúdo não esteja bem ajustado na tela, é sinal de que tem coisa errada aí. Um desenvolvedor pode facilmente corrigir esse problema, seja com a inserção de tags específicas ou ajustando o layout para ser responsivo.
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O Google classifica as técnicas de SEO em dois grupos: Black Hat e White Hat. O primeiro emprega práticas antiéticas, que negligenciam a experiência do usuário, com o intuito de conquistar um bom posicionamento na página de resultados. Sendo que a segunda, faz uso de técnicas estratégicas e aceitáveis. Confira abaixo um pouco mais sobre cada um deles:
Alcançar o melhor posicionamento orgânico no Google, doa a quem doer! Esse é o lema de quem emprega Black Hat SEO em suas páginas. Práticas antiéticas que geram resultados rápidos, mas são passíveis de punição. — A repetição excessiva de palavras-chave no conteúdo, receber muitos links suspeitos para o seu site ou de segmentos diferentes, esconder palavras-chave na página, para que somente os robôs dos buscadores visualizem são algumas dessas medidas.
Por outro lado, todas as técnicas em acordo com as diretrizes do Google e de outros buscadores são consideradas White Hat SEO. Os resultados são sentidos a médio e longo prazo, mas nunca passíveis de punição. Não use truques, sigas as boas práticas de posicionamento presentes ao longo desta página e crie conteúdo relevante e original!
Sem deixar de lado o bom conteúdo, existem outras técnicas que devem ser executadas para tornar uma página mais relevante para o Google e qualquer outro buscador. Na indústria, elas recebem o nome de Otimização on-page. Confira a seguir os principais atributos que englobam o SEO on-page:
Quando o assunto é conteúdo e otimização de página, vale a pena seguir algumas boas práticas:
Toda página aparece nos resultados de busca em forma de título, descrição e com um link para direcionamento. Apesar de não precisa ser o mesmo do artigo, esse título (<title/>) é uma propriedade do código HTML.
A dica é usar esse espaço para descrever com total precisão o assunto da página, sempre usando a palavra-chave em foco e sem ultrapassar 67 caracteres. Vale dizer que às três primeiras palavras têm mais relevância, e que o Google interpreta títulos maiores, apesar de não exibi-los completos para o usuário.
Quanto à descrição (<meta description/>), trata-se de um pequeno resumo abaixo do título que visa apresentar uma prévia do conteúdo e, assim convencer o usuário a clicar no link. Apesar de não interferir no rankeamento da página, ele exerce influência direta na taxa de cliques.
Um fator interessante é que se o Google considerar uma parte do texto mais interessante que a sua meta-description ele altera o conteúdo exibido.
Já que o Google prioriza o conteúdo que é mais relevante. Caso algum trecho do texto seja mais interessante que a meta-description, ele será exibido em seu lugar. Também é importante trabalhar a palavra-chave na descrição da página, assim como no título. Abaixo um exemplo:
Trabalhar com URLs amigáveis e que contenham a palavra-chave da página é outra boa prática de SEO on-page. Além de serem fáceis de memorizar, são consideradas mais confiáveis. Por isso é importante evitar o uso de códigos e parâmetros. Quanto mais descritiva, melhor.
Use:
“http://site.com.br/nome-do-post”
Evite: “http://site.com.br/t234gxftr4568hb” ou “http://site.com.br/?p=12447”
Outro fator bem avaliado pelos robôs dos motores de busca são os links internos. Sempre visando oferecer uma boa experiência ao usuário, você pode linkar seu conteúdo âncora a outros relacionados, que estejam diretamente associados ao assunto principal. Uma linkagem consciente proporciona os seguintes benefícios:
O texto alternativo (alt text) ajuda os buscadores a lerem e entenderem a imagem, caso ela não seja exibida. Quando você usa a palavra-chave no texto alternativo contribui para o seu posicionamento orgânico, garantindo que os motores de busca compreendam seu propósito naquela página. O Google recomenda que esse atributo não seja muito longo.
Receitas, tutoriais, tabelas, definições entre outros conteúdos ganharam uma exibição rápida no Google, cujo nome é Posição 0 (featured snippet). O conteúdo aparece em um box, que pode ser em parágrafo ou lista, com o intuito de responder de forma rápida às dúvidas do usuário.
Como faço para o meu conteúdo ser exibido nesse box? Ainda não há uma fórmula para alcançar essa posição de destaque, porém recomenda-se trabalhar páginas de perguntas e respostas, ou um tutorial passo a passo com foco em um determinado assunto.
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O SEO off-page são todas as estratégias que impactam no posicionamento de uma página, mas que acontece fora do seu domínio. Podemos citar o link building como a mais famosa, seguida de presença de marca e até links nofollow. Confira cada uma a seguir:
Um site confiável tende a receber mais acessos. Mesmo que a presença de marca não exerça impacto direto na autoridade de um domínio, ela é capaz de melhorar sua visibilidade perante o Google e outros buscadores, reduzindo as chances de sofrer penalizações.
Quanto mais uma marca for citada, ou tiver sua URL compartilhada em outros sites e portais, maior será sua presença digital. Avaliações positivas dos usuários no Google e uma comunidade de fãs nas redes sociais também contribuem para isso. Essa estratégia já faz parte das ações de link building.
A autoridade de páginas e domínios é um dos critérios de rankeamento mais importantes do Google. Desde a atualização do Penguin, o buscador deixou de considerar a quantidade e passou a priorizar a qualidade dos links. A seguir, algumas das técnicas de Link Building mais eficientes utilizadas por profissionais de SEO:
Guest Post é a prática de escrever e publicar artigos blogs em sites de terceiros, como convidado. O segredo está em escolher um site que explore conteúdos relacionados com os que você aborda, para que assim possa incluir links que apontam para o seu site. Vale ressaltar, que é imprescindível manter um padrão de qualidade, seguir a linha editorial do blog, além de incluir links com cautela e que fazem sentido para o usuário. Nada de exageros!
Assim como as grandes empresas que monitoram cada menção à marca, você deve começar a fazer o mesmo e garantir que a cada menção seu site seja devidamente linkado. Como? Basta entrar em contato com o responsável e solicitar a inclusão. O Google Alerts é uma ótima ferramenta para isso! #ficaadica
Sites com links quebrados podem ser uma oportunidade para sua marca ganhar relevância e se destacar na internet. Vasculhe sites que considera importante para o seu negócio atrás de links quebrados em conteúdos que tem a ver com o seu segmento. Caso tenha um que possa substituir, entre em contato, informe o erro e recomende a troca pelo seu link.
Outra forma de aumentar a autoridade do seu site com Link Building é através de entrevistas com especialistas, ou pessoas influentes. Além de ser um conteúdo autêntico e de alta relevância para o seu público, poderá gerar link dos próprios especialistas. Aproveite para indicar outros conteúdos relacionados com a sua linha editorial.
Você já deve ter percebido o quanto as pessoas buscam por dados e estatísticas para embasar suas teorias, ideias e até tornar seus conteúdos mais ricos. Quando você realiza e publica os dados de uma pesquisa ou estudo aumenta a taxa de cliques na sua página e o número de recomendações (links para sua página).
Os links externos não devem ser considerados para o ranqueamento do seu site, para dizer isso aos buscadores é preciso trabalhar com o atributo “nofollow”. Isso impedirá que os robôs sigam esse link e lhe confiram autoridade. A meta tag deve ser inserida na seção
de acordo com a sua necessidade:
Para não seguir os links:
<meta name=”robots” content=”nofollow” />
Para não indexar o conteúdo:
<meta name=”robots” content=”noindex” />
Para não indexar o conteúdo e nem seguir o link:
<meta name=”robots” content=”noindex, nofollow” />
O SEO técnico, também conhecido por SEO on-site, envolve aspectos de programação, desempenho e usabilidade do site. A velocidade de carregamento de uma página, assim como fatores que proporcionam uma navegação segura, fluida e objetiva devem ser considerados. Isso porque fazem parte dos atributos de ranqueamento dos buscadores, principalmente do Google. Confira em detalhe cada ponto, logo a seguir:
Há muito se vem falando sobre UX (User Experience) e sua influência no SEO. Ao proporcionar uma experiência positiva ao usuário, a tendência é que ele permaneça mais tempo no seu site e visite mais seções, aumente o tempo médio no site e reduza a taxa de rejeição.
Vale ressaltar que a experiência oferecida em uma plataforma desktop não pode ser a mesma que em dispositivos móveis. O próprio Google afirma que 61% dos usuários tendem a abandonar uma página caso a experiência não esteja a contento. Claro, que um bom UX depende de uma série de fatores, entre eles: conteúdo escaneável, design de qualidade e carregamento ágil.
A velocidade de carregamento de uma página interfere no posicionamento orgânico do seu site, na experiência que você proporciona ao seus usuários, assim como nas conversões. Isso porque o Google anunciou em 2010 que este seria um fator de ranqueamento de desktops e de dispositivos móveis, a partir de 2018.
Pesquisas apontam que os usuários não têm paciência para sites com carregamento lento. Estudos mostram que a cada 1 segundo de melhoria na velocidade da página aumenta em 7% às conversões. (WebpageFX). Sem falar que 53% dos usuários mobile costumam abandonar o site se este demora mais de 3 segundos para carregar. (Google).
WebpageFX
Como dito antes, o Google também pontua um site pela sua segurança. Tal requisito de ranqueamento passou a valer em 2014, com a atualização do seu algoritmo que introduziu o protocolo HTTPs. A mudança impede que os dados enviados sejam criptografados e modificados durante uma transferência de dados. Mas como isso interfere no posicionamento?
Sites no padrão antigo (HTTP) não ficam visíveis na página de resultados e o Google ainda emite um alerta, indicando aos usuários que os resultados ocultos não são seguros. Essa medida interfere diretamente no número de acessos, entre outras métricas.
Sitemap (mapa do site) é um arquivo que contém toda a estrutura de páginas e links de um site. Sua função é ajudar os robôs dos buscadores a entender como ele está organizado, suas atualizações e quais páginas precisam ser indexadas. Geralmente ele é criado e utilizado no formato XML. O ideal é enviar o sitemap de um site nas ferramentas de webmasters dos buscadores, como o Google Search Console e o Bing Webmaster.
O Robots.txt é um arquivo de texto que indica ao servidor quais partes de um site não podem ser indexadas, ou seja, ficarem visíveis aos usuários mediante uma busca por palavra-chave. Esse recurso é muito usado em páginas de login, agradecimento e resposta. Na prática, o robots.txt é composto de user-agent, disallow e/ ou allow.
O user-agent indica qual buscador deve ler as instruções disponíveis no arquivo. Caso sirva para todos os buscadores, basta incluir um “*”. O disallow são as categorias de um site que você deseja manter ocultas. Já o allow são as páginas que não fazem parte do disallow, ou que você quer manter visíveis e livres para indexação.
A principal função das heading tags é mostrar aos robôs a estrutura lógica e de importância das informações no texto. Sendo assim, o título em H1 é mais relevante que o presente em H2, que por sua vez é mais importante que o texto em H3 e assim por diante.
O H1 é o título da página, enquanto o H2 os subtítulos e os demais Hs derivados dessas subseções. Vale dizer que o H1 se utiliza apenas uma vez e deve seguir a semântica das headings (h2, h3, h4, h5 e h6). Você até pode repetir o H2, mas nunca o H1. Contudo, o mais importante é sempre buscar encaixar a palavra-chave no título da página. Desta forma, os robôs irão entender qual o seu assunto principal, e reconhecer seus sinônimos ao longo do texto.
Você já deve ter percebido que alguns resultados de pesquisa são mais completos que outros. Neles podemos ver breadcrumbs, sitelinks, searchbox, avaliações, logo, redes sociais, contato, artigos, produtos, eventos, receitas, músicas, TV e filmes, podcast e call to action (CTA). Esses atributos recebem o nome de Rich Snippets e contribuem de forma positiva no posicionamento de um site ou página.
Para incluir Rich Snippets em sua página é preciso inserir dados via código. Existem ferramentas que auxiliam nesse processo (Yoast SEO e Schema), mas o ideal é poder contar com a ajuda de um analista de SEO ou desenvolvedor web.
O Erro 404 ocorre quando uma página não é encontrada ou está com seu link quebrado, por este motivo não pode ser exibida. Contudo, é possível proporcionar uma experiência positiva ao usuário mesmo em um momento como este. Basta lhe oferecer novas possibilidades de rotas.
Você pode colocar uma barra de busca e lhe dar a oportunidade de escolher um novo caminho. Ou quem sabe direcionar o link para outro conteúdo que seja semelhante, transferindo a autoridade da página. Desta forma não irá perder o posicionamento da página e o usuário ficará satisfeito.
Simples, o redirecionamento é uma configuração no servidor para que o acesso a uma URL seja conduzido a outra. Isso é possível através do direcionamento 302 (temporário) e o 301 (definitivo). No segundo caso, a autoridade da página antiga é transferida para a URL nova.
Mas, quando usar esse recurso? Migrações de domínio e redirecionamento de URLs antigas para novas. Vale ressaltar quanto a importância de evitar o uso de cadeias de redirecionamentos (redirect chains). Ou seja, direcionar para URLs que já são de redirecionamento, pois isso aumenta o tempo de carregamento da página.
A canonical tag é uma marcação no código fonte da página, que visa mostrar aos robôs dos buscadores que aquele conteúdo é original. Caso haja um conteúdo duplicado, a canonical tag alerta os motores de busca qual a página principal. Sendo assim, caso os buscadores reconheçam aquele conteúdo como original, toda a autoridade é atribuída a ele.
Se houverem páginas parecidas, você pode usar este recurso para mostrar aos motores de busca qual página
deseja realmente indexar. Este recurso pode ser aplicado entre diferentes URLs.
Segue o código que deve ser inserido:
<link rel="canonical" href="http://www.meusite.com.br" />
Quem possui uma versão exclusiva do site para dispositivos móveis (m.nomedosite.com.br) deve avisar aos buscadores, e assim evitar que este seja visto como um conteúdo duplicado. Para isso basta utilizar a alternative tag na versão desktop das páginas e na mobile, inserir uma canonical tag para a versão desktop.
Na página para computador (https://www.site.com.br/pagina), deve ser adicionada a tag:
<link rel="alternate" media="only screen and (max-width: 640px)"
href="https://m.site.com.br/pagina">
Na página para dispositivos móveis (https://m.site.com.br/pagina):
<link rel="canonical" href="https://www.site.com.br/pagina">
Outra aplicação da alternative tag é em sites com diferentes idiomas, no qual ela atua indicando qual a versão do site deve ser exibida de acordo com o país. Seguindo o caso acima, vale combinar o recurso com a canonical tag para evitar que o conteúdo do site também seja entendido como duplicado.
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Cada vez mais os usuários estão acessando conteúdo por dispositivos móveis. Em vista disso, é fundamental garantir uma boa experiência. Quem já possui um site otimizado para os motores de busca, só precisa fazer alguns ajustes e também o terá em dispositivos móveis. Um desenvolvedor e especialista em SEO Mobile poderá ajudá-lo com isso.
Contudo, seguindo o manual de boas práticas do Google, posso adiantar alguns itens:
Maryna Hradovich - SEMRush
Se você pensa que site responsivo e mobile são a mesma coisa, está muito enganado! Já adianto que quando as informações ficam distorcidas ou muito pequenas (que você precisa até usar o zoom), com certeza ele não é nenhum dos dois.
Os sites responsivos são projetados para se auto ajustarem a diferentes formatos de telas, sem distorções. Um design responsivo consegue identificar a largura de cada dispositivo e ajusta o conteúdo, para uma melhor visualização. Desta forma, sites com o mesmo layout conseguem proporcionar a mesma experiência em vários formatos.
A grande diferença de um site responsivo para um mobile é sua estrutura de código. No primeiro caso, ela é única para qualquer dimensão de tela. Já no segundo, consiste em um site construído do zero e pensado, exclusivamente, para ser aberto em dispositivos móveis.
Mas, qual a melhor versão? Estando otimizada para os buscadores, qualquer versão garante um bom posicionamento na página de resultados dos buscadores.
O SEO Local atua no posicionamento orgânico por localidade, destacando comércios e estabelecimentos próximos ao endereço do usuário, ou relacionado ao termo de busca. O local aparece no topo das buscas, traz informações complementares (nome, endereço, telefone, site, comentários de clientes, recomendações e mais) e, ainda aparece marcado no mapa.
O Google Meu Negócio é uma ferramenta gratuita do Google que possibilita a implementação de SEO Local. Através dela dados de contato, localização, avaliação de clientes, fotos e conteúdos podem ser exibidos em uma posição de destaque na página de resultados da pesquisa do Google e Google Maps.
Outra forma de trabalhar o SEO Local é através da seleção de palavras-chave locais. Cada segmento de negócio possui um conjunto de palavras e expressões próprios, que podem ser usados para atingir o público de uma determinada região. Mas, quais seriam esses termos-chave?
Uma forma de filtrar é delimitar sua área de atuação no mapa, seja por estados, cidades, regiões ou bairros. Você também pode aceitar as sugestões de pesquisa automáticas do Google, que exibe os termos mais populares a partir de uma palavra-chave. Assim como, ficar de olho nas pesquisas relacionadas que aparecem ao final da página.
A essa altura você já deve ter percebido que a pesquisa de palavras-chave é a base de uma boa estratégia de SEO. Com ela é possível produzir conteúdos em acordo com aquilo que os usuários estão buscando, já que é a partir delas que os buscadores entregam resultados. Mas, como identificar a demanda?
Você pode começar mapeando os assuntos de interesse da sua persona. Depois levantar as palavras que geram tráfego para o seu site, assim como pesquisar novas ideias de palavras-chave que tenham a ver com o seu nicho de atuação. Uma dica é trabalhar palavras-chave de cauda longa (termos mais aprofundados). Isso porque como são menos concorridos suas chances de posicionar é maior.
Feito o levantamento dos termos é o momento de selecionar os melhores e partir para produção de conteúdo. Atenção, não convém considerar apenas o tráfego, mas também seu grau de relevância em relação ao seu público. Por fim, monitore o posicionamento de cada palavra-chave e os resultados.
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Quer saber o que as pessoas estão pesquisando de um jeito rápido e visual? Com o Google Trends você fica por dentro de todos os assuntos que estão bombando na internet. A pesquisa pode ser filtrada por tema, período, país e categorias de busca. Também é possível comparar assuntos e tomar decisões mais assertivas.
Falando dos resultados, os dados são apresentados em uma gráfico e você ainda pode conferir os locais de maior acesso pelo mapa de calor. Por fim, que tal se inspirar com assuntos relacionados? O Google Trends apresenta uma lista com temas pesquisados pelos usuários.
Indo um pouco além das ferramentas de pesquisa de palavras-chave, a Keyword Tool sugere termos de long tail organizados em ordem alfabética. Disponível em mais de 80 idiomas, ela gera cerca de 750 sugestões por palavra pesquisada. Livre de anúncios, ela proporciona uma melhor experiência aos usuários, além de ser rápida e simples de usar.
Para quem não sabe, o Google Keyword Planner é uma ferramenta gratuita do Google. Com uma interface intuitiva, profissionais iniciantes ou experientes conseguem utilizá-la com facilidade. Basta pesquisar uma palavra que ela apresenta novas ideias de termos relacionados, grupos de anúncios, o desempenho de listas de palavras-chave, além de gerar opções interessantes de palavras ao combinar uma lista com termos.
O Google Keyword Planner também apresenta o lance ideal de cada palavra-chave, um indicador importante na hora de projetar orçamentos e distribuir a verba de forma assertiva para suas campanhas.
Ótima para descobrir nichos de mercado, a Übersuggest é muito usada em estratégias de marketing. Ela apresenta sugestões de palavras-chave retiradas do Google, seguindo o termo de busca. Além de de mostrar tendências de buscas, custo por lance e posicionamento dos resultados. Apesar de não fornecer dados números, a ferramenta os resultados são listados em ordem alfabética.
Seu maior benefício está em orientar na criação de conteúdo com maior potencial de ranqueamento. Ideal para pesquisas rápidas, acrescidas de elementos visuais que facilitam a leitura e interpretação dos dados. Por fim, não é preciso fazer login!
Conhecida por ser a ferramenta mais completa em SEO, o SEMRush também gera informações relevantes a respeito de determinada palavra-chave. Mas não para por aí! Ela também permite descobrir quais sites estão melhor posicionados no Google, para cada termo selecionada para sua campanha.
Você também poderá contar com um sistema de filtro por categoria e visualizar palavras-chaves que mais tem a ver com o seu negócio ou campanha. Fique de olho nos seus concorrentes e saiba quais palavras-chave atraem os consumidores para o site deles.
Considerada uma das plataformas de SEO mais completas do mercado, o RD Station é o queridinho das agências focadas na otimização de sites e Inbound Marketing. A partir da seleção de palavras-chave, o software emite relatórios de desempenho baseados em critérios pré-determinados em grau de prioridade. Além de enumerar cada ponto fraco e apresentar possíveis soluções.
Você também pode cadastrar termos importantes para o seu negócio e medir o desempenho do seu site em relação a eles. Monitore resultados em tempo real e obtenha dados sobre tráfego, leads e vendas por canal.
Antigo Webmaster Tools, o Google Search Console é uma ferramenta gratuita que analisa o seu site e mostra como o Google o está enxergando. Ele avalia a aparência de pesquisa (títulos, descrições, imagens e afins), o que as pessoas buscam e como se comportam no site, indexação das páginas e identificação das palavras-chave, se os robôs estão tendo dificuldade para rastrear o conteúdo e aspectos de segurança.
Famosa pela análise de concorrência que oferece, o SEMRush trabalha com SEM ou Search Engine Optimization (SEO). Essa ferramenta monitora as palavras-chave de qualquer site ou domínio, assim como indica em qual posição seu site encontra-se para cada termo pré-selecionado.
Com ela é possível realizar um mapeamento completo de todos os erros presentes no site, assim como entender quais palavras trazem mais tráfego. Também há outras possibilidades, como emitir relatórios, analisar links, monitorar menções em rede sociais, gerenciar projetos e mais.
O Yoast SEO é um dos plugins mais usados em sites Wordpress para SEO. Sua versão gratuita permite realizar a configuração básica de SEO para páginas e artigos, mantendo um padrão para título, descrições, URLs, heading tags e até canonical tags entre outras funcionalidades. Já a versão paga oferece recursos para implementação de estratégia de link building e criação de conteúdo.
Mais que uma ferramenta de palavra-chave, o Moz é conhecido como uma das maiores empresas de SEO no mundo. Ele dispõe de uma série de SEO tools, que oferecem dados relevantes que auxiliam no posicionamento de páginas na internet. A Keyword Explorer (KWE) é a sua ferramenta mais famosa.
Completa, ela é própria para a descoberta de palavras-chave. Além de facilitar a busca pelos melhores termos, ela filtra e prioriza os mais importantes a partir de dados numéricos. Outro ponto forte do Moz é que ele oferece métricas relevantes que contribuem para a execução de um excelente trabalho de SEO. Vale a pena conhecer!
Segmentação de tráfego, popularidade e reputação de um site, posição em ranking global, quantidade estimada de visitas diárias, taxa de rejeição e tempo médio de permanência no site são algumas das informações que o Alexa permite extrair apenas digitando a URL que deseja analisar. Essa ferramenta ainda compara dados, enriquecendo sua tomada de decisões.
Própria para análises off-page, a Ahrefs é uma ferramenta completa e simples de usar. Com apenas a URL do site ela gera relatórios apresentando suas backlinks e keywords (quantidade e qualidade). Ela também se destaca pela números de funcionalidades relacionadas a backlinks. Para ter uma ideia, com a Ahrefs você consegue comparar URLs e conferir como competem em links. É possível conhecê-la através da versão gratuita, mas para ter acesso a todos os recursos é preciso assinar um plano.
Caso sua empresa produza vídeos, saiba que também é preciso considerar SEO para Youtube. Só assim, conseguirá alcançar as melhores posições orgânicas e aumentar seu tráfego. Como o Youtube é considerado o segundo maior site de buscas do mundo, compensa e muito agir com estratégia nessa plataforma.
Quanto mais comentários seu vídeo tiver, maiores serão as chances dele alcançar uma ótima posição nos resultados de buscas. Para tanto, certifique-se de responder a todos e aproveitar para mantê-lo em evidência nas buscas. Outra forma é garantir um bom número de curtidas e visualizações. Uma dica: vídeos longos tendem a conquistar as melhores métricas.
A busca por palavras-chave no Youtube não apresenta grande relevância. Contudo, as tags exercem esse papel. Pesquisas mostram que basta usar o termo em destaque no título e descrição do vídeo para que ele tenha um bom desempenho.
Você sabia que grande parte das otimizações voltadas para o Google são válidas para o Bing? O buscador da Microsoft está ganhando mercado, com isso enquanto você se adapta as atualizações do Google, está mantendo sua audiência em outro buscador.
Assim como o gigante da web, o Bing criou uma ferramenta voltada para desenvolvedores: o Bing Webmaster Tools. Com ela é possível emitir relatórios completos de SEO para sites, com foco em buscas por palavras-chave. O cadastro e envio de sitemap agiliza a indexação.
Se você chegou até aqui, significa que já aprendeu muito sobre SEO. Apresentamos o conceito, como funciona os buscadores, técnicas positivas e negativas, assim como estratégias de palavras-chave e ferramentas poderosas para otimização de sites e páginas. Talvez agora você esteja se perguntando, por onde começo?
Já adianto dizendo que não existe uma ordem, passos ou regras a serem seguidas para se começar a fazer SEO. Contudo, pode-se dizer que o primeiro de tudo é buscar entender o cenário em que você se encontra. Para isso, o ideal é realizar um diagnóstico do site e checklist de melhorias.
Depois, você pode cadastrar seu site no Google Search Console, Bing Webmaster Tools e Google Meu Negócio. Realizar uma boa pesquisa de palavras-chaves com base na jornada da sua persona e no nicho de atuação do seu negócio. Por último, é hora de criar conteúdo relevante e otimizar o que já existe seguindo as novas diretrizes.
Que tal ser um dos primeiros nas buscas do Google?
O SEO é um conjunto de técnicas que visam tornar seu site mais atrativo para o Google, fazendo com que ele fique entre os primeiros resultados da busca orgânica, por palavra-chave. Além de aumentar o tráfego do seu site e suas conversões, sua marca ganha em visibilidade e reputação. Se você deseja melhorar seu posicionamento no Google, entre em contato e saiba como podemos ajudá-lo!